Os vinhos do Novo Mundo, provenientes dos países dos continentes americano, africano, australiano e neozelandês têm como palavra de ordem a liberdade.
Os produtores desses continentes são livres não só para escolherem a cepa ou as cepas das uvas que serão cultivadas, as características do vinho que será produzido, a graduação alcoólica e o nível residual de açúcar no vinho etc, como também são livres na escolha dos métodos de plantio e de produção, permitindo-se a utilização de tecnologia de ponta para produção de "vinhos de precisão".
O emprego de alta tecnologia na vitivinicultura no Novo Mundo pode incluir inclusive métodos que promovam alterações e até mesmo correções das características originais do solo, e que possam afetar diretamente as uvas, obtendo-se um ambiente controlado no cultivo das vinhas para obtenção do vinho pretendido como produto final.
Os produtores do Novo Mundo valorizam o nome da uva em seus rótulos, e atribuem todos os méritos do seu vinho ao vitivinicultor/enólogo/produtor.
Não dependem nem estão vinculados às características do terroir, às condições climáticas ou às características do vinho da região, como fazem os produtores tradicionais do Velho Mundo.
Em sua grande maioria, os países do Novo Mundo produzem vinhos mais frutados, simples, mais comerciais e fáceis de beber, para consumo imediato, com preços bem mais acessíveis também, e visam principalmente o novo mercado consumidor de vinho, que vem crescendo em ritmo galopante mundo afora.
Na sequência, vem um post no qual são abordadas as diferenças entre os vinhos do Velho Mundo e do Novo Mundo.
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