Sempre
que pedimos um vinho em um restaurante o Garçom, Maitre ou Sommelier traz
a garrafa de vinho até a mesa, abre, olha a rolha e o vinho (e às vezes até
cheira), dispõe uma quantidade mínima na taça e a oferece a quem pediu o vinho,
para provar e aprovar!
Toda essa formalidade, esse ritual como diriam alguns, tem uma razão bem simples de existir, e faz todo o sentido:
O exame visual da rolha irá revelar se há manchas de vinho no corpo da rolha. O normal é que haja manchas de vinho apenas na parte inferior da rolha, e que fica em contato com o líquido dentro da garrafa. Se houver manchas de vinho ao longo do corpo da rolha, isso significa que pode ter havido vazamento de vinho por entre as ranhuras da rolha, e a entrada de oxigênio na garrafa, causando oxidação do vinho.
E
o exame visual do vinho na taça irá revelar se o vinho contém impurezas e
suspensões, e se está sendo servido com borras, caso em que surge a necessidade
de prévia decantação do vinho, para separação da parte sólida do líquido da
bebida.
Depois
parte-se para o exame olfativo do vinho (e até da rolha), a fim de se
identificar se o vinho está realmente oxidado (apresentando odor de vinagre,
Vermute), se o vinho está bouchonné (apresentando odor de mofo), ou
se o vinho está “brett” (apresentando odores intensos e em demasia de couro,
suor e bacon).
Concluídos
os exames visual e olfativo, a identificação de algum tipo de defeito é a
única justificativa para a recusa e retorno de uma garrafa de vinho adquirida
em um restaurante.
Para saber mais sobre os defeitos do vinho, clique e leia o artigo ESSE VINHO É BOM OU É RUIM?
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