É possível descobrir muito sobre o vinho que está diante de você pelo simples exame da
garrafa.
Analisando
o tamanho, o formato da garrafa e até mesmo a cor do vidro, fica bem mais fácil encontrar
o vinho que você procura nas prateleiras dos grandes revendedores e
importadores.
E em um evento ou recepção, analisando esses mesmos elementos
você consegue saber, em um passar de olhos, que tipo de vinho pode estar sendo
servido e fazer a sua escolha.
Isso
pode parecer difícil, mas não é, não.
Nas
linhas que se seguem contarei tudo o que eu sei sobre garrafas de vinho.
Vamos
lá:
DESDE O COMEÇO
Apesar
de o vinho ser produzido desde os primórdios dos tempos, e de sua história se
confundir com a história da própria civilização humana, foi somente nos idos
dos anos 1.500 a.C. que os vinhos produzidos pelos Egípcios passaram a ser
armazenados em ânforas (vasos antigos feitos de barro ou de cerâmica, com formato ovalado e com duas alças laterais), que serviam exatamente para transportar e armazenar o vinho para consumo
tardio, fora da estação de colheita das uvas.
No
final do Império Romano, por volta de 200 d.C., as ânforas foram então
substituídas pelos barris de madeira, acreditando-se que os barris tenham sido
inventados pelos Celtas para comercialização do vinho para toda a Itália.
AS
PRIMEIRAS GARRAFAS DE VIDRO
Centenas
de anos mais tarde foram utilizadas as primeiras garrafas de vidro feitas
manualmente, e que eram literalmente “sopradas” pelos artesãos, utilizando-se do
mais rústico e rudimentar sistema de fabricação.
As
garrafas artesanais continham formato e tamanho irregulares, eram frágeis,
raras e bastante caras, de modo que somente os melhores e mais bem conceituados
vinhos eram armazenados em garrafas de vidro.
Possuíam
uma concavidade na base, uma reentrância no fundo, chamada de “punt”, que, descobriu-se,
ajudava no equilíbrio da garrafa na posição vertical, eis que a “emenda” do
vidro ficaria na parte inferior no interior da garrafa; auxiliava no
empilhamento das garrafas na posição horizontal, eis que o gargalo de uma
garrafa podia ser encaixado na reentrância do fundo de outra garrafa; e
aumentava a resistência do envase para o acondicionamento de espumantes, eis
que ajudava na distribuição da pressão interna típica desse tipo de vinho,
evitando que as garrafas explodissem.
As
garrafas de vidro resistente e translúcido com formato cilíndrico, tal como as
vemos hoje, surgiram somente nos idos do Século XVII, durante a Revolução
Industrial, quando se passou a fabricar garrafas de vidro em série, bem mais
resistentes e a um custo menor, o que veio a revolucionar o
mercado de vinho.
Nos próximos posts, na sequência, falarei sobre o tamanho das garrafas, as diferentes cores, os diversos modelos e sobre a utilidade da reentrância na base hoje em dia.
E no final da leitura eu espero que vocês já consigam identificar uma garrafa de vinho a partir de uma simples análise da garrafa!
Nos próximos posts, na sequência, falarei sobre o tamanho das garrafas, as diferentes cores, os diversos modelos e sobre a utilidade da reentrância na base hoje em dia.
E no final da leitura eu espero que vocês já consigam identificar uma garrafa de vinho a partir de uma simples análise da garrafa!
Adoooorei!!!!
ResponderExcluirEu eu amei que você leu e adorou!
ExcluirQue bom!!!
E espero que esteja sempre por aqui :-)
Ficou muito bom. Parabéns
ResponderExcluirQue bom que gostou.
ExcluirObrigada!
Não sabia de nada disso, obrigada Cris!!!!!
ResponderExcluirQue bom que gostou Gabi!!!
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