Cava é o vinho espumante ícone da Espanha, elaborado a partir do "Método Tradicional" ("Traditional Method", "Traditionnelle Méthode"), pelo qual a segunda fermentação, a partir de adição de açúcares e leveduras selecionadas, ocorre em garrafa.
É o mesmo método utilizado para a elaboração do Champagne (e que por lá se chama "Método Champenoise"), e foi a resposta da Península Ibérica para o espumante francês.
Fonte: Wine Seacher |
Esse espumante foi produzido pela primeira vez na Espanha na década de 1870, por Josep Raventós, no seu regresso à Catalunha depois de uma visita à França, e por ser uma tentativa clara de imitação do espumante francês, durante o primeiro século de sua existência os espumantes espanhóis foram chamados de Champaña (também Champan e Xampany).
Em 1970 as autoridades de Champagne apertaram o cerco contra o uso e abuso da denominação "Champagne", e, apoiadas por leis internacionais, tornaram necessária a criação de um outro nome para o espumante espanhol.
Foi escolhido, então, o nome Cava, que não vem de um lugar, de uma casta ou de uma técnica de vinificação, mas a partir das caves de pedra (cavernas, cavas) nas quais o vinho é envelhecido durante a segunda fermentação.
E naquele mesmo ano de 1970 o título oficial DO Cava (Denominação de Origem) foi introduzido para cobrir exclusivamente os vinhos espumantes brancos e rosados.
Níveis de rendimento máximo de 1HL de mosto por 150 kg de uvas, teor alcoólica entre 10,8 e 12,8 por cento, pressão atmosférica mínimo de quatro Atms e um mínimo de nove meses de estágio sobre as borras são requisitos para os vinhos obterem a denominação DO Cava.
Desde então o Cava ganhou fama e respeito no mundo do vinho e é agora uma marca de espumante internacionalmente reconhecida.
Em 1970 as autoridades de Champagne apertaram o cerco contra o uso e abuso da denominação "Champagne", e, apoiadas por leis internacionais, tornaram necessária a criação de um outro nome para o espumante espanhol.
Foi escolhido, então, o nome Cava, que não vem de um lugar, de uma casta ou de uma técnica de vinificação, mas a partir das caves de pedra (cavernas, cavas) nas quais o vinho é envelhecido durante a segunda fermentação.
E naquele mesmo ano de 1970 o título oficial DO Cava (Denominação de Origem) foi introduzido para cobrir exclusivamente os vinhos espumantes brancos e rosados.
Níveis de rendimento máximo de 1HL de mosto por 150 kg de uvas, teor alcoólica entre 10,8 e 12,8 por cento, pressão atmosférica mínimo de quatro Atms e um mínimo de nove meses de estágio sobre as borras são requisitos para os vinhos obterem a denominação DO Cava.
Desde então o Cava ganhou fama e respeito no mundo do vinho e é agora uma marca de espumante internacionalmente reconhecida.
Fonte: Wine Searcher |
O Cava é feito a partir de um Blend das castas Macabeo (escrito frequentemente Macabeu), Xarel-lo e Parellada. Em 1986 a Chardonnay foi autorizada oficialmente na mistura, sinalizando a intenção da Espanha de se mover com os tempos e competir com os outros vinhos espumantes da Europa. A uva branca Malvasia e as tintas Pinot Noir, Garnacha, Monastrell e Trepat são outras adições recentes à lista de variedades de uva permitidas na produção do Cava, embora esta última só seja permitida na produção do Cava Rosé.
É classificado de acordo com o nível de doçura, na seguinte ordem:
- Brut Nature: contém 0-3 gramas por litro de açúcares residuais, sem adição de açúcar à bebida.
- Extra Brut: Contém 0-6 gramas por litro de açúcar residual
- Brut: Contém 0-12 gramas por litro de açúcar residual
- Extra Seco ou Extra Dry: Contém 12-17 gramas por litro de açúcar residual
- Seco ou Dry: Contém 17-32 gramas por litro de açúcares residuais
- Semi-Seco ou Demi-Sec: contém 32-50 gramas por litro de açúcar residual
- Dulce (Sweet): Contém mais de 50 gramas por litro de açúcar residual
Enquanto o Cava original era produzido exclusivamente na Catalunha, especificamente em uma pequena cidade chamada San Sadurní de Noya, atualmente o Cava pode ser produzido em várias partes da Espanha: Aragão, Navarra, La Rioja, País Basco, Valência e Extremadura, que têm áreas demarcadas específicas para a produção desse espumante, embora menos de 10% da bebida venha dessas regiões.
Cavas de boa qualidade são conhecidos por suas características autolíticas bem integradas de pão, creme e sabores de nozes (amêndoa) secundários. Vinhos com maior teor de Pinot Noir podem mostrar mais sabores de cereja, enquanto misturas tradicionais exibem maçã verde, pêssego e até mesmo notas terrosas.
Harmonizam muito bem com camarões grelhados, carne de porco preparada na hora, ostras e salmão.
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