30 de abril de 2016

Le Versant Pinot Noir 2014, Pays d'Oc

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Cris Spinola Faria
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Degustado em 30/04/2016, São Paulo - SP.

Produtor:
Les Vignobles Foncalieu
Vinho:
Le Versant 
Vin de Pays DOC
Uva(s):
Pinot Noir
Safra:
2014
País:
França
Região:
Languedoc-Roussillon
Preço:
$$
Classificação:
***
Notas e observações:
 Delicioso, macio, fácil de beber.

29 de abril de 2016

Château Famaey Malbec 2012, Cahors

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Degustado em 29/04/2016, São Paulo - SP.
Produtor:
Château Famaey
Vinho:
Château Famaey Malbec
Uva(s):
Malbec
Safra:
2012
País:
França
Região:
Cahors
Preço:
$
Classificação:
***
Notas e observações:
Vinho frutado, corpo médio, gostoso e fácil de beber. 

27 de abril de 2016

É Prosecco ou não é Prosecco?

Prosecco DOC

Até bem pouco tempo atrás Prosecco era o nome de uma uva branca originária da região do Veneto, na Itália, famosa por produzir vinhos brancos nas variedades spumante, frizzante e tranquillo, a depender da quantidade de perlage (de bolhas, formadas pela liberação do gás carbônico). 

Todo e qualquer vinho produzido com a uva Prosecco na própria Itália, aqui no Brasil ou em qualquer outro país do mundo, obviamente podia levar o nome de Prosecco.

Isso justifica o porquê da enorme variedade de Proseccos encontrados em todas as lojas de vinhos e supermercados, e que podem ser vinhos de boa qualidade ou não, e que podem ser bem baratos ou bastante caros.

Era o espumante popular, presente na maioria das festas e casamentos!

Por conta disso, tornou-se comum dizerem que Prosecco era o "Champagne pobre", na tentativa de comparar esses dois vinhos tão diferentes, o que é um erro e uma tremenda injustiça!

Eu explico:

No Nordeste da Itália, nas vilas de Valdobbiadene e Conegliano, há dezenas de anos são produzidos espumantes Proseccos DOC's (Denominazione di Origine Controllata) de altíssima qualidade, bastante valorizados e comercializados a altos preços.



Esses Proseccos não querem e nunca quiseram parecer um Champagne!

São produzidos com o método "Charmat" de vinificação, e que consiste, básica e resumidamente, na vinificação de um vinho base que sofre uma segunda fermentação em tanques de aço inox, a partir da adição de açúcares e leveduras.

A fim de se evitar a confusão entre os espumantes Proseccos produzidos na região de denominação controlada de todos os outros espumantes genéricos produzidos com a uva Prosecco, e que contribuíram para a desvalorização da marca, formou-se o Consorzio di Tutela delle Denominazione di Origine Controllata Prosecco, e que resultou na alteração do nome da uva, que de Prosecco passou a se chamar Glera.

Indo além, os produtores das vilas de Valdobbiane e Conegliano patentearam suas técnicas e métodos de produção, uniram-se a uma cidadezinha mais ao extremo leste que se chama Prosecco e criaram a nova região de Prosecco, e elevaram a classificação dos seus próprios vinhos de DOC para DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantida).

Tudo isso para não permitirem que outras vinícolas fora daquela região utilizem o nome Prosecco em seus vinhos.

E eles conseguiram! 

Assim como acontece com o Champagne, agora o nome Prosecco também é de uso exclusivo.

Então agora você já sabe: 

Os Proseccos de melhor qualidade são os produzidos no Nordeste da Itália, nas vilas de Valdobbiadene e Conegliano, e que agora são classificados como Prosecco DOCG.

Que saber quais são os melhores? Em novembro de 2015 a conceituada revista britânica 
Decanter, especializada em vinhos, publicou a lista dos 7 melhores vinhos Proseccos:

 - Adami Superiore Dry Cartizze, Prosecco NV

 - Casa Belfi, Prosecco Sur Lie, Treviso, Veneto, Italy NV

 - De Faveri, Tappo Raso Frizzante Superiore Brut, Valdobbiadene NV

 - La Gioiosa, Prosecco Superiore Brut, Valdobbiadene, Veneto, Italy 2014

 - Le Colture, Pianer Prosecco Extra Dry,Valdobbiadene, Veneto, Italy NV

 - Tanners Prosecco Brut, Treviso, Italy NV

 - Prosecco Superiore Brut, Conegliano, Veneto, Italy 2014

Top Prosecco for Christmas - Decanter

Os demais espumantes produzidos na recém criada região de Prosecco levam a classificação Prosecco DOC.

E os vinhos que forem produzidos mundo afora com a uva Glera, não poderão mais ser chamados de Prosecco.

Então, aproveitem, porque nem todo Prosecco é mesmo um Prosecco, logo logo os Proseccos genéricos não serão mais comercializados mundo afora, e com a pretendida valorização da marca comprar um Prosecco DOC por menos de R$ 60,00 vai ter virado "coisa do passado".




AS DIFERENTES ROLHAS E TAMPAS DOS VINHOS


Atualmente há uma grande variedade de vedantes para garrafas de vinhos, sendo a mais bem elaborada e de alto custo a rolha de cortiça para vinhos espumantes ("spark"), em em relação aos vinhos tranquilos, a mais cara e cada vez mais rara rolha de cortiça natural maciça, e a mais moderna e de baixo custo a tampa de rosca ("screw cap"):



Os grandes vinhos, os mais tradicionais e sofisticados, especialmente os considerados pelo produtor como vinhos com potencial de guarda e que podem ou devem ser envelhecidos por dezenas de anos, são necessariamente vedados com rolha de cortiça natural maciça, considerada a de melhor qualidade.

A rolha feita de cortiça natural maciça é porosa e flexível, e propicia a entrada de pequenas quantidades de ar na garrafa, permitindo o amadurecimento e evolução do vinho depois de engarrafado.


Por conta disso, todo cuidado é pouco: as garrafas de vinho vedadas com esse tipo de rolha devem ser armazenadas em locais livre de odores e com baixa umidade, para que não haja transferência dos odores do local para o vinho, e para que não haja contaminação e proliferação de fungos nas rolhas. E as garrafas devem ser armazenadas na posição horizontal a fim de que o líquido fique em contato com a rolha evitando que esta resseque e esfarele.

O aumento do consumo mundial de vinho e o consequente aumento da procura por cortiça natural para vedação das garrafas de vinho é algo que preocupa os ambientalistas, pois a cortiça é extraída da casca do sobreiro (carvalho da espécie Quercus suber, cultivado na Região do Alentejo, em Portugal) após 25 a 30 anos de vida da árvore, a casca somente pode ser retirada em ciclos de 09 em 09 anos, e estima-se que apenas cerca de 30% tem qualidade boa o suficiente para produzir rolha.

Há também as rolhas de cortiça aglomerada, elaborada com as sobras da cortiça, que são trituradas e unidas com cola. De custo um pouco menor, é menos flexível e de menor durabilidade, sendo apropriada para vinhos de consumo em poucos anos.

Essas rolhas podem conter um disco de rolha de cortiça maciça nas suas duas extremidades:



O alto custo de produção das rolhas de cortiça natural, seja maciça ou aglomerada, é um fator determinante a ser considerado, pois muitos produtores querem baratear os custos do produto final a fim de tornar o vinho mais acessível.

Surgiu como alternativa a rolha sintética, feita de silicone. É simples, de baixo custo, e permite que o vinho seja armazenado em pé. 

Por suas características, é indicada para vinhos de consumo imediato.

Esse vedante desagrada os exigentes consumidores de vinhos mais tradicionais, e que naturalmente julgam a qualidade do vinho de acordo com a qualidade da rolha.


Há ainda a polêmica e inovadora tampa de rosca ("screw cap"), feita de material metálico revestido de material plástico em seu interior, e que começou a ser utilizada pelos produtores de vinho da Nova Zelândia. 


Dentre todas, é a alternativa de menor custo, é reciclável e de fácil manuseio, dispensando o uso de saca-rolhas.

A tampa de rosca veda completamente a garrafa e não permite a entrada de ar algum, razão pela qual os vinhos vedados com esse tipo de tampa são destinados ao consumo imediato, e devem ser degustados ainda jovens, uma vez que, sem contato com o ar, esses vinhos não irão evoluir dentro na garrafa.

Até os apreciadores de vinho menos exigentes, especialmente os do Velho Mundo, se recusam a aceitar os vinhos vedados com tampa de rosca, que são inclusive mal julgados, também de acordo e em razão da qualidade da tampa. 

Temos ainda as tampas de vidro, também indicadas para vinhos jovens e que devem ser consumidos em poucos anos.

Eu ainda não tinha visto uma até ontem, quando degustei um vinho italiano branco, o Cusumano Insolia 2013:




Seja qual for o vedante, não sejamos mais tão preconceituosos!

Nem todo vinho com rolha de cortiça natural maciça é melhor, e nem todo vinho com rolha sintética ou de rosca é pior. Na verdade há excelentes vinhos sendo produzidos no mundo todo e que estão sendo envasados com rolhas de silicone, tampas de rosca e até de vidro. 

Por fim, retornamos ao começo e falamos da mais resistente, bem elaborada e cara de todas as rolhas que é, sem dúvida, as rolhas dos vinhos espumantes (Champagne, Prosecco, Cava etc.), chamadas de “spark”. 

Em formato de cogumelo, são produzidas em duas partes bem distintas: a parte de baixo, que fica no interior da garrafa em contato com o líquido, é feita de cortiça natural maciça, e conta com a flexibilidade própria do material; e a parte de cima, bem mais rígida e inflexível, elaborada de cortiça aglomerada.



E neste artigo era só isso, pessoal!

Espero que tenham gostado, e se gostaram compartilhem na redes sociais, porque quanto mais gente se interessando pelo mundo do vinho, melhor!

26 de abril de 2016

Vinho do Porto Royal Oporto Tawny

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Cris Spinola Faria
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O Vinho do Porto Royal Oporto Tawny é produzido pela Vinícola Real Companha Velha na região do Douro DOC (Denominação de Origem Protegida), em Portugal, a partir de um corte de uvas de castas e em proporções variáveis, a fim de se manter as características próprias do rótulo, ano após ano, é deriva de um lote diferenciado de vinhos, criteriosamente selecionados, e que depois de vinificados estagiam em barricas de carvalho por até 5 anos, para amadurecimento e oxidação.

Além de ser um delicioso e versátil vinho fortificado doce, e que pode ser servido com diversas sobremesas, também funciona como um excelente digestivo, o que o torna adequado para ser servido depois de todas as refeições.

Vinho de cor granada acastanhado indicando um verto envelhecimento ou oxigenação, típico do Porto Tawny. Apresentava aromas de frutas secas bem integrados com as nuances discretas de madeira.

Degustado em 26/04/2016, São Paulo - SP.
Produtor:
Real Companhia Velha
Vinho:
Royal Oporto Tawny
Uva(s):
--x--
Safra:
--x--
País:
Portugal
Região:
Douro DOC
Fechamento:
Rolha sintética típica
Preço:
R$ 86,00
Comprado em:
--x--
Minha Avaliação:
(de * a *****)
***
Notas e observações:
Adorei, delicioso.
è Vinho do Porto, não tem como não gostar.

Curso de Enogastronomia: Sul da Itália, ABS-SP

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CUSUMANO Insolia 2013 Terre Siciliane IGP

FALÓ Primitivo Merlot 2014Tarantino IGP 
CUSUMANO Nero D'Avola 2014
Terre Siciliane IGP, o melhor vinho da noite.
MEL Vino da Tavola Dolce

Valmarino Merlot 2014

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Cris Spinola Faria
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Degustado em 26/04/2016, São Paulo - SP.
 
Produtor:
Valmarino
Vinho:
Valmarino Merlot
Uva(s):
Merlot
Safra:
2014
País:
Brasil
Região:
Pinto Bandeira (IP)
Serra Gaúcha - RS
Preço:
$
Classificação:
***
Notas e observações:
Foi bem com a refeição: lasanha de berinjela com filé de maminha.

25 de abril de 2016

Truter Family Wines, Taste Chenin Blanc 2014

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Degustado em 25/04/2016, São Paulo - SP.

Produtor:
Truter Family Wines CC
Vinho:
Taste
Uva(s):
Chenin Blanc
Safra:
2014
País:
South Africa
Região:
Western Cape
Preço:
($ = 0 a R$ 100,00)
Minha Avaliação e Notas:
*** (de * a *****)
Muito bom.
Branco leve, fresco e fácil de beber,