6 de julho de 2016

Degustação de Malbec de Cahors x Malbec de Mendoza na ABS-SP

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Cris Spinola Faria
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A uva Malbec não é a minha uva preferida, mas está entre as que eu gosto muito.

E se for um Malbec argentino, então, aí eu já vou com a certeza de que muita coisa boa sairá da garrafa.

Opinião há muito formada, e que ontem me surpreendeu.

Em uma degustação às cegas na ABS-SP de 06 vinhos Malbecs, sendo 3 provenientes da região de Cahors, na França, terra onde a Malbec nasceu, e outros 03 provenientes de Mendoza, na Argentina, terra onde a Malbec tem fama de ter se dado muito bem (e até melhor), adivinhem só?

Com as 06 taças à minha frente, e tendo que adivinhar os vinhos escolhi o segundo, o terceiro e o quarto como os meus preferidos, de acordo com o meu paladar - e independentemente da longa discussão sobre os vinhos já estarem ou não estarem maduros e prontos para serem bebidos.

BINGO! eram argentinos!

Gostei bastante do primeiro também, o "Le Malbec de Cayx", vinho de coloração rubi de intensidade média (atípica para a uva), mais ácido que os demais e de gradação alcóolica menor, sem estágio em barricas de carvalho (o único da noite), vinho leve e gostoso. Vinho perigoso, porque eu beberia fácil fácil várias tacinhas sem cansar e sem querer trocar de vinho...

Enfim, adorei o primeiro... mas preferi mesmo os argentinos...

Parabéns Hermanos! a boa fama dos Malbecs que vocês produzem não é à toa, não!

Agora, JUSTIÇA SEJA FEITA: apesar de não agradarem o meu paladar (e isso é personalíssimo), os Malbecs de Cahors eram mais complexos, tinham taninos mais marcantes e macios, o que faz com os franceses sejam, então, melhores tecnicamente falando.

E o vinho número 06, de 2004, com 12 anos de idade, simplesmente não mostrava evolução alguma nem na cor ou no halo, cor aliás que era idêntica à cor dos outros 04 vinhos anteriores, à exceção do primeiro, que era clarinho, e escondeu a idade do vinho. Mas o que a cor escondeu, os aromas revelaram: havia complexidade e muitos níveis e camadas de aromas naquela taça. E os taninos, tão macios e elegantes...
Vamos aos rótulos:

Produtor Château de Cayx, vinho Le Malbec de Cayx  2011.
De Cahors, França. Importado pela Mistral, à venda por R$ 164,50.
Adorei, muito bom, leve, gostoso e fácil de beber. Os aroms mudaram muito na taça. 
Recomendo.
  

Produtor Finca Sophenia, vinho E.S. Vino Reserve Malbec 2013.
De Mendoza, Argentina. Importado pela Tahha Vinhos, à venda por R$ 98,00.
Adorei!! Recomendo.


Produtor Mauricio Lorca, vinho Lorca Poético Malbec 2011.
De Mendoza, Argentina. Importado pela Viníssimo, à venda por R$ 152,00.
Adorei!! Recomendo.

Produtor Bodegas Nieto Senetiner, vinho Don Nicanor Malbec Barrel Select 2013.
De Mendoza, Argentina. Importado pela Casa Flora, à venda por R$ 156,00.
Adorei!! Recomendo.


Produtor Château du Cédre, vinho Château du Cédre Malbec 2008.
De Cahors, França. Importado pela World Wine, à venda por R$ 215,50.
Vinhão. Mas, de todos os vinhos, da noite, este foi o que menos me interessou (de novo, gosto é pessoal!) .


Produtor Domaine de Lagrézette, vinho Château Lagrézette Malbec 2004.
De Cahors, França. Importado pela Decanter, à venda por R$ 336,00.
Vinhão. os aromas eram ricos e complexos. Taninos presentes e muito macios.
Recomendo"

Vejam só a cor desse vinho na taça:


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